ANARME CAPACITA TITULARES DA AIM EM BOAS PRÁTICAS DE FARMACOVIGILÂNCIA

Arrancou na manhã desta Terça-feira, 30 de julho, a capacitação dos Titulares de Autorização de Introdução no Mercado (AIM) em Boas Práticas de Farmacovigilância e a divulgação do respectivo manual. A actividade, que decorre em formato virtual, tem entre os objectivos estabelecer requisitos e padrões de trabalho a serem observados pelos titulares de Introdução no Mercado no exercício das suas actividades de monitorização da segurança dos produtos farmacêuticos para uso humano, distribuídos ou comercializados no país.

Merana Mussá, Directora da Divisão de Farmacovigilância e Ensaios Clínicos na Autoridade Nacional Reguladora de Medicamento (ANARME, IP), que ministra a capacitação de dois dias, afirmou que a mesma visa dotar os clientes do sector sobre boas práticas de farmacovigilância, com vista a reforçar a área farmacêutica.

“Agradeço pela vossa participação nesta formação e divulgação do manual, pois a ANARME tem a certeza de que, com a vossa participação na formação, serão cumpridas as Boas Práticas de Farmacovigilância”, frisou Mussá, dirigindo-se a mais de 100 participantes na capacitação.

A fonte destacou que, após a entrada do medicamento no mercado, a utilização do fármaco é alargada a toda a população, com diversas características, doentes com diferentes patologias e outras associadas. Explicou que algumas reacções adversas e riscos associados aos medicamentos só serão descobertos e caracterizados na fase pós-comercialização, o que justifica a necessidade de monitorização da segurança nessa fase e avaliação contínua da relação benefício-risco dos medicamentos.

Para a formadora, o perfil de segurança de um medicamento pode ser alterado ao longo do tempo, devido à expansão do seu uso em termos de características dos pacientes e pelo número de pacientes expostos.

“Por esta razão, os Titulares de AIM são orientados a implementar as Boas Práticas de Farmacovigilância através do Diploma Ministerial n.º 3/2023, de 4 de janeiro, que cria a Directriz do Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNFV), de modo que os benefícios de determinados medicamentos ou classes de medicamentos continuem a ser maiores do que os riscos identificados a eles associados”, frisou Mussá.

Por Medicamentos Seguros, Eficazes e de Qualidade

ANARME-DCI

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