A Capital moçambicana, Maputo é palco desde esta terça-feira, 30 de Janeiro, de uma reunião do Programa de Vigilância de Segurança Inteligente da União Africana (AU- 3S), um órgão da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD).
Trata-se de uma entidade para a qual Moçambique foi admitido recentemente, e que foi criado com o objectivo de fortalecer os sistemas de Farmacovigilância dos países africanos.
Tânia Sitoie, Presidente do Conselho de Administração da Autoridade Reguladora de Medicamentos (ANARME, IP), instituição hospedeira da reunião de dois dias, falou da pertinência da admissão de Moçambique no AU-36, tendo apontado como um dos ganhos o facto de o país poder beneficiar de um sistema de Farmacovigilância, considerada como um dos principais desafios da instituição que dirige.
“Sentimo-nos honrados em participar deste programa, e temos o testemunho de Gana, que cresceu bastante nesta área com o apoio deste projecto e também nos comprometemos a colaborar efectivamente neste processo”, frisou Sitoie.
O AU-3S é um programa que tem como um dos principais parceiros de implementação, a Fundação Bill & Melinda Gates. O mesmo busca também, criar uma independência do sistema e dados de Farmacovigilância a nível de África.
Na reunião de Maputo, serão definidas prioridades de acção para melhorar o sistema de vigilância dos medicamentos nos países africanos, um projecto iniciado com a participação de 5 países das 3 regiões económicas de África (Etiópia, Gana, Nigéria, África do Sul e Quénia), desde o período crítico da Covid-19.
De acordo com Modupe Adeyemo, Oficial do Programa de Segurança Alimentar na NEPAD, que falou em representação da equipa de peritos do Programa de Vigilância de Segurança Inteligente da União Africana, houve necessidade de aprovação de mais países e a realização de actividades conjuntas por forma a alcançar melhores resultados, sendo que actualmente, o programa conta com 12 países, entre eles, Moçambique.
Durante a reunião cujo término está previsto para quarta-feira (31) os participantes irão analisar o estágio do Sistema Nacional de Farmacovigilância da ANARME e mecanismos de apoio à Moçambique.
ANARME – DCI
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